quinta-feira, maio 27, 2010

Conheça as medidas anti-crise que não vão acabar

Apoios à contratação
O Executivo mantém os três tipos de apoio à contratação que se consubstanciam na isenção de contribuições por três anos ou, em alternativa, por dois anos acrescido de um apoio de 2.500 euros. Em causa está a contratação de jovens à procura de primeiro emprego e desempregados inscritos há mais de seis meses. Aplica-se também a maiores de 40 anos inscritos há mais de nove meses. No caso de contratação a termo, destina-se a maiores de 40 anos e desempregados há mais de nove meses, através da redução de 50% das contribuições no primeiro ano e 65% nos anos seguintes. Ao todo, a iniciativa deve abranger 18 mil pessoas e custar mais de 58 milhões.

Redução dos descontos sobre salários mínimos
Mantém-se a redução dos descontos das empresas sobre trabalhadores que no ano passado tinham trabalhadores a receber o salário mínimo (450 euros) ou a receber até 475 euros e que este ano foram aumentados em 25 euros. Abrange 350 mil pessoas e custa 25 milhões.

Apoios aos estágios
Continuam os incentivos a estágios INOV em áreas específicas ou destinados a alunos que concluíram o secundário. Continua o programa de estágios para desempregados sem subsídio e os apoios a quem contrate os estagiários referidos nos dois últimos casos. As medidas prevêem abranger quase 30 mil pessoas e custar cerca de 126 milhões.

Moratória de crédito à habitação
Os desempregados podem continuar a ter acesso à linha de crédito para financiar metade do crédito à habitação. Custa 1,5 milhões e atinge duas mil pessoas.

Trabalho social
Mantém-se o reforço do número de desempregados subsidiados ou a receber rendimento mínimo que devem desenvolver trabalho socialmente útil (e remunerado). Abrange 62 mil pessoas e a despesa é de 53 milhões.

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